quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Alfredo Vasconcelos

HISTÓRICO:
A história é ligada ás primeiras BANDEIRAS que penetraram no território, mais tarde, denominado MINAS GERAIS, depois de vadearem o RIO GRANDE, subiram o curso do afluente direito denominado Rio das Mortes, até quase às cabaceiras, onde tomaram as margens de um afluente direito, o Caieiro, pelo qual foram ter ao vale do Ribeirão de Alberto Dias. Este cidadão, Alberto Dias de Carvalho, Bandeirante, que subiu pelo vale acima e lhe deu o nome, era português, casado em São Paulo e passou a residir aqui na região, no Sítio do Cará, aonde veio a falecer em 1731. Nos primeiros lustros do século XVIII (1700-1720), entre os muitos Bandeirantes que se estabeleceram com fazendas nesta região, são conhecidos nos graves acontecimentos da Inconfidência Mineira, os da família Lopes de Oliveira, cujo chefe, Coronel José Lopes de Oliveira foi o construtor da Fazenda do Ribeirão de Alberto Dias, hoje infelizmente demolida, cuja obra se instalava ao lado da Igreja de Nossa Senhora do Rosário. Por volta do ano de 1846, começou o declínio da região e, tal foi à decadência que pela Lei N° 7 de 15 de março de 1895, por seus Conselheiros, realizou-se a transferência do Distrito do Ribeirão de Alberto Dias, para o então florescente Povoado de Ressaquinha. Resolução N°50, aprova a Lei N° 7 de 15-03-1895, do Distrito do Ribeirão de Alberto Dias. Também em 23-09-1882, conforme Lei N° 2.935 em seu Artigo Único, ficou desmembrado o Distrito do Ribeirão de Alberto Dias do Povoado de Ressaquinha e anexado à Freguesia de Barbacena, a Fazenda denominada Ribeirão, pertencente a Modesto Ribeiro Mendes. Como se vê, de 1882 a 1895, a Fazenda do Ribeirão de Alberto Dias pertenceu ao Município de Barbacena. Com a emancipação de Ressaquinha, que também naquela época pertencia à Freguesia de Barbacena, ALFREDO VASCONCELOS desmembrou-se de Barbacena para integrar o Município de Ressaquinha, conforme vimos anteriormente a Lei N° 7 de 15-03-1895.
Porque ALFREDO VASCONCELOS?
Alfredo Vasconcelos, antigo Ribeirão de Alberto Dias, nome que foi dado à Estação de Trem batizada com o nome de Estação de Alfredo Vasconcelos que servia à cidade de Ressaquinha, em homenagem ao engenheiro ferroviário Dr. Alfredo Barros de Vasconcelos, morto sob um bloco de pedra quando inspecionava o túnel 15 da ferrovia, próximo à cidade de Barra do Piraí – RJ. Esta estação foi inaugurada em 01-02-1896.
FORMAÇÃO ADMINISTRATIVA:
Com o crescimento da população, o Povoado que se formou ao redor da Estação da Estrada de Ferro Central do Brasil, já com o nome de ALFREDO VASCONCELOS foi elevado a Distrito do Município de Ressaquinha pela Lei nº 2.746, de 30-12-1962 através de Lei Estadual sancionada pelo então Governador de Minas Gerais, Sr. José de Magalhães Pinto e a sua instalação se deu no dia 01-03-1963. Nesta mesma Data e Lei, foi criado também o Cartório de Registro Civil de Pessoas Naturais e Tabelionato de Alfredo Vasconcelos e também Instalado em 01-03-1963.
Assim, com a posse da Lei nº 592, de 03-09-1991, sancionada pelo prefeito Municipal de Ressaquinha Pedro Marciano da Silva, que ocupara o cargo devido a morte de José Name Feres, formalizando enfim, todo o processo de emancipação. Conseguida a aprovação do Processo de Emancipação, foi realizado no dia 15-11- 1991, o plebiscito, juntamente com as Localidades de Pouso Alegre, Potreiro, Tanque, Cará e Açude que também foram desmembrados do Município de Ressaquinha para comporem o futuro Município de ALFREDO VASCONCELOS, tudo conforme Lei Municipal. O resultado do plebiscito foi uma vitória esmagadora, proporcionando 2.560 votos favoráveis contra 41 votos negativos, ou seja, uma vitória com 97,12% de votos a favor e 2,88% de votos contra, já que o número de eleitores aptos a votarem era na época de 3.203, segundo dados da 25ª Zona Eleitoral. No dia 27-04- 1992, por força da Lei N° 10.704, dada no Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte, pelo Governador do Estado, Sr. Hélio Garcia, foi promulgada a Lei que criava os novos Municípios e, dentre os Municípios criados, constava o nome de ALFREDO VASCONCELOS, desmembrado do Município de Ressaquinha. De acordo com a Lei N° 11.028, de 12-01- 1993, que alterou dispositivos da Lei N°10.704, de 27-04- 1992, que criava os Municípios e com alterações pela Lei N° 10.843, de 03-08-1992. Em 01-08-1992, foi designado nos termos do Artigo 3º da Lei N° 10.704, de 27-04-l992, o Intendente do Município de Alfredo Vasconcelos o Sr. Expedito Véspoli, que tomou posse no dia 16-08-1992. No dia 03-10-1992, foi realizada a primeira eleição municipal do novo Município de Alfredo Vasconcelos, onde foram eleitos os primeiros representantes para o mandato de 4 anos  (1993/1996). Em 01-01-1993, tomou posse como primeiro prefeito eleito de Alfredo Vasconcelos, o Professor Luiz Dalmo de Araujo.
LOCALIZAÇÃO:
Alfredo Vasconcelos localiza-se na Mesorregião: Campo das Vertentes – Microrregião: Barbacena – Área: 126,9 km² – Coordenadas da Sede: Latitude: -21,145 – Longitude: -43,777.
Nas margens da rodovia BR-040 (Rodovia JK – Rio/Brasília), a qual atravessa o município de norte a sul. Seus limites Municipal se faz ao Norte com o Município de Ressaquinha; ao Sul com Barbacena; à leste com Desterro do Melo e Senhora dos Remédios. Como divisor de águas, à Leste com a Bacia do Rio Doce e à Oeste com a Bacia do Rio Grande, e é banhado pelo Rio Ressaquinha e Ribeirão Alberto Dias. A altitude média do Município se aproxima dos 1.100 metros, estando a Sede Municipal a 1.052 metros de altitude. O clima da região é o tropical de altitude com média térmica em torno dos 18ºC e média pluviométrica de aproximadamente 1.300mm anuais.
GENTÍLICO: 
Vasconcelense.
ALTERAÇÕES TOPONÍMICAS DISTRITAIS:
O Distrito de São José de Pouso Alegre, criado em conformidade com a Lei Municipal nº 072/96. Juridicamente, Alfredo Vasconcelos é subordinada à Comarca de Barbacena.
Fonte: Prefeitura Municipal (adaptado)
Autor do Histórico: MÁRCIO JOSÉ GUIMARÃES

terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Albertina

Histórico do Municipio

O Território de Albertina foi ocupado primeiramente por Bento Braganceiro, que estando de passagem pela região para efetuar marcações nas serras de São Paulo, resolveu fixar-se na localidade.

Posteriormente, por causa da existência de terras férteis, outros imigrantes foram atraídos e ali se fixaram.

A origem do topônimo é devida à uma moça chamada Albertina, de extrema beleza, residente na zona rural da cidade. De tal modo ficou conhecida, que quando alguém ia àquela região dizia “vou para Albertina”.



Gentílico: albertinense



Formação Administrativa

Distrito criado com a denominação de Albertina, pela lei nº 115, 03-11-1936, subordinado ao município de Jacutinga.

Assim figurando em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937.

Pelo decreto-lei estadual nº 1058, de 31-12-1943, o distrito de Albertina perdeu parte do seu território para o distrito de Gramínea (ex Grama), do município de Andradas.

Em divisão territorial datada de I-VII-1950, distrito de Albertina permanece no município de Jacutinga.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1960.

Elevado à categoria de município com a denominação de Albertina, pela lei estadual nº 2764, de 30-12-1962, desmembrado de Jacutinga. Sede no antigo distrito de Albertina. Constituído do distrito sede. Instalado em 01-03-1963.

Em divisão territorial datada de 1-l-1979, o município é constituído do distrito sede. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Aimorés

A história de Aimorés começa em 30 de agosto de 1911 e parte do território foi constituído em terras que pertenciam ao Estado do Espírito Santo em virtude do laudo arbitral de 30 de novembro de novembro de 1914. A cidade foi criada oficialmente no dia 18 de setembro de 1915, por força da Lei Estadual 663, porém pertencia a comarca de Manhuaçu. A vila de Aimorés foi elevada a categoria de cidade em 10 de setembro de 1925, pela Lei Estadual 893, quando foi emancipada.

    Inicialmente o município era composto pelos distritos de Aimorés, Tabaúna, Resplendor, Penha do Capim e São Sebastião do Alto Capim . Este último em 1936 passou a denominar-se Alto Capim simplesmente. Em 1938 perdeu território para formar município de Resplendor.

    No censo de 1960 aparece composto dos distritos de Aimorés, Alto Capim, Conceição do Capim, Expedicionário Alicio, Penha do Capim e Tabaúna.  Em 1962 sofreu reformulação  administrativa , pela  Lei nº 2764, de 30 de dezembro, passando a ter mais dois distritos: Mundo Novo de Minas e São Sebastião da Vala, que  foram instalado em 12 de julho de 1964 (decreto nº 7601, de 12 de maio de 1964).

    A partir de 30 de março de 1938, o município já aparece como único termo judiciário de sua comarca. Aimorés é atualmente comarca de 3ª entrância. Conta com cartórios de 1.º,2.º e 3.º ofícios, do crime, de protesto, contador,partidor e distribuidor e 8 de registro civil: 1na cidade e 1em cada vila.

domingo, 28 de dezembro de 2014

Aguanil

Acredita-se terem sido os índios Cataguases os primitivos habitantes da região de Campo Belo, de onde se desmembrou o município de Aguanil. Sabe-se que os primitivos habitantes brancos foram os senhores Joaquim Montenegro Sales e Evaristo Pimenta dos Reis, que erigiram um cruzeiro no local onde hoje se situa o município de Aguanil.
Posteriormente, Herculano Pimenta dos Reis e Maria Claudina de Jesus, doaram uma quarta de terras, onde foi construída uma capela pelas famílias Pimenta, Alves, Felício e Silva. Em torno da capela, dedicada a Nossa Senhora Aparecida, formou-se o arraial, tendo como causa principal o desenvolvimento da agricultura e da pecuária. A localização do povoado, ao longo da estrada que ligava a cidade de Campo Belo ao Porto do Jacaré, antigo embarcadouro fluvial no Rio Grande, ligando o sul com o oeste de Minas, foi fator determinante do crescimento do povoado.
A origem do topônimo deve-se ao Ribeirão que corta a cidade e que chama-se Água Limpa.
Por transferência de sentido, o município recebe o nome de Aguanil, ou seja águas azuis, claras.

Gentílico: aguanilense
Formação administrativa:
Distrito criado com a denominação de Aguanil (ex-povoado de Água Limpa, pela lei nº 336, de 27-07-1948, subordinado ao município de Campo Belo.
Em divisão territorial datada de 1-07-1950, o distrito de Aguanil, figura no município de Campo Belo.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-07-1960.
Elevado à categoria de município com a denominação de Aguanil, pela lei estadual nº 2764, de 30-12-1962, desmembrado de Campo Belo. Sede no antigo distrito de Aguanil. Constituído do distrito sede. Instalado em 01-03-1963.

sábado, 27 de dezembro de 2014

ÁGUA COMPRIDA

HISTÓRICO DA CIDADE DE ÁGUA COMPRIDA/MG
O município de Água Comprida está localizado na reg
ião do triângulo
mineiro, microrregião de Uberaba e limita-se a nort
e e leste com Uberaba,
ao sul com o Rio Grande e a Oeste com o município d
e Conceição das
Alagoas. A cidade está situada a 54 km de Uberaba,
116 km de Araxá, 139
km de Uberlândia, 114 km de Nova Ponte, 96 km de Co
nquista (ou
Sacramento), 90 km de Veríssimo, 84 km de Conceição
das Alagoas, 580
km de São Paulo e 630 km de Belo Horizonte. O topôn
imo Água
Comprida, deve-se ao fato de haver no local um riac
ho que ainda hoje corta
grande extensão desse município, ou seja, 24km. Alé
m desse riacho, o
município conta com o Rio Grande, com o Lago Volta
Grande, que
enriquecem a Bacia Hidrográfica do município. Desta
forma, quando
alguém perguntava onde ficava o local, o povo tinha
como indicava “fica
ali perto daquela água comprida” e tal expressão fu
turamente veio a ser o
nome da cidade.
A região foi ocupada em meados do século XX por ban
deirantes que
buscavam pedras preciosas, abundantes na região. Es
tes encontraram
próximo ao Rio Grande, um lugar aprazível e de terr
as férteis que então os
atraiu para o local. Sendo assim, ali se estabelece
ram as famílias Moreira
da Silva, Almeida, Souza, Lima, Tosta, Ferreira dos
Santos, Melgaço e
outras. Desde então estas famílias passaram a dedic
ar-se à agricultura e
pecuária de subsistência, fazendo surgir, em 1942,
o primeiro povoado
chamado de Patrimônio.
O povoado se desenvolveu tranqüilamente até 1948 ép
oca em que as
primeiras famílias da região almejam que o povoado
seja elevado a distrito.
Neste contexto para criação do distrito de Água Com
prida, que pertencia ao
município de
Uberaba, destaca-se o casal D. Carolina Teodora de
Almeida
Castro e seu esposo o Sr. Antônio
Isaias de Almeida, fazendeiros antigos
do local. Estes residiam na região há muito tempo e
por
isso se
empenharam para que o desenvolvimento acontecesse.
Dona Carolina cujos
antepassados eram provenientes de Desemboque e da c
idade de
Sacramento, Estado de
Minas gerais começa a dar os primeiros sinais de
partida para o ‘sono eterno’. Então, essa nobre sen
hora, em seu leito de
morte, chamou os filhos e fez um pedido: queria que
fosse feita uma
doação de dois alqueires mineiros de terra – 96.800
m²-, para a Prefeitura de
Uberaba-MG, destinados à formação do Patrimônio de
Água Comprida e a
construção de uma igreja. Os pedidos foram comprido
s pelos filhos e com
o cumprimento desses pedidos, deu-se o inicio do su
rgimento do primeiro
patrimônio da cidade atual.
A doação de terras feita por D. Carolina está regis
trada nos arquivos da
igreja, datada de 11 de novembro de 1939. No ano de
1942, no dia 5 julho,
mês da festa tradicional que celebra os padroeiros,
foi realizada a festa de
inauguração da primeira capela da cidade. Mais tard
e, essa primeira capela,
seria demolida, dando lugar a uma grande praça, que
recebeu o nome desta
grande benfeitora da cidade: Carolina de Almeida, e
a sua frente seria
construída uma nova matriz.
Nesta época, 1942, engenheiros cercaram os lotes do
ados e iniciou-se a
construção das primeiras casas. O terreno destinado
à fundação da vila foi
geometricamente traçado, um perímetro quadrado, div
idido em quarteirões
regulares, tendo a capela ao centro.
Posteriormente, o neto de D. Carolina, o Dr. Cláudi
o Moreira de Almeida,
empossado como vereador da Câmara Municipal de Uber
aba, não mediu
esforços e nem poupou trabalho em prol do desenvolv
imento da região,
elevando aquele patrimônio doado, no ano de 1949, à
categoria de distrito,
com instalação do Primeiro Cartório de Paz, na sede
, de propriedade de
Arlindo de Souza Lima. Reeleito vereador pelo distr
ito, o Dr. Cláudio, em
luta constante, desenvolveu trabalho em prol da ema
ncipação política

mais informação http://www.aguacomprida.mg.gov.br/documentos/historico/historico_cidade.pdf

sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Açucena

Dados Gerais

Dados Gerais

Açucena é uma cidade pacata, amena e gostosa para viver, é
cortada pela MG 758 a 34 Km da fábrica Cenibra, margem da BR 381.

Fica a 285 Km da capital mineira.

É servida por linhas de ônibus: para Governador Valadares, Coronel Fabriciano, Ipatinga e Guanhães.

Uma marca da cidade é uma pitoresca praça, onde fica o busto do Dr. Edson de Miranda, pioneiro do município.

Curiosidade: É bom mencionar que a entrada dos primeiros carros nesta cidade deu-se em 1950 com a abertura da estrada de Açucena – Naque. Foi uma grande festa e alegria da população.

Relevo do Município: É cercado de altas montanhas, sendo mais baixa a parte que fica às margens do rio Santo Antônio. Maiores elevações: Córrego Alto (onde estão instaladas as torres de TV, Rádio e Telefônica), Serra da Sargeira, Serra do Salitre, Serra das Flores e Serra da Limeira e do Bom Sucesso.

Hidrografia: O município e banhado por dois rios: Rio Santo Antonio e Rio Corrente. No Rio Santo Antônio encontra duas usinas hidrelétricas a Usina de Salto Grande e a Usina de Porto Estrela inaugurada em outubro de 2.001, localizada nos municípios de Açucena, Braunas e Joanésia.

Ribeirões Principais: Travessão, Açucena, Bom Sucesso, Pompeu, Belo Monte, Saião, São Felix e Pinguela. O Ribeirão Travessão deu origem ao nome do Distrito e o Açucena deu origem ao nome da cidade.

Clima: Por ter alto relevo Açucena goza de clima frio e saudável, entretanto a parte situada ás margens dos rios possui clima quente.

Indústria: Açucena, não é um município industrializado, contudo existe a industrialização do leite e da madeira.

Pecuária: por apresentar grande área, com pouca exploração, o município de Açucena possui grande criação de gado. Há extensas fazendas e a pecuária é uma das principais riquezas do município. Há ainda criação de suínos, eqüinos, muares e ovinos.

Riquezas Naturais do Município de Açucena: As riquezas do município de Açucena constituem-se das seguintes: Mineral: O salitre e Caulim, ambos não explorados.Vegetal: Grandes reservas de matas com plantas medicinais e madeira para a indústria e carvão. Há enormes plantações de eucalipto explorado pela CENIBRA. Em decorrência de sua exploração, é
grande o número de caminhões que trafegam diariamente pela rodovia MG 758 transportando eucalipto para fabrica de celulose.
Animal: existem criações de abelhas, bovinos, suínos, equinos, ovinos e peixes.

Solo: em geral, fértil. Possui algumas áreas arenosas.

quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

Acaica

História da Cidade

 A colonização do território onde está localizado o atual município de Acaiaca é iniciada a partir da ação de Matias da Silva Barbosa que, em 1711, dirige se a então chamada “ Zona Carmo” – área situada envolta das margens do Rio Carmo e que vai desde Mariana até o Rio Doce – a fim de combater tribos indígenas e possibilitar o aproveitamento de terras para a agricultura.
O arraial primitivo data dos primórdios da Capitania das Minas Gerais, tendo como marco inicial a construção da Capela de São Gonçalo nas terras da fazenda do padre Miguel Rabello Alvin, em 1727, então localizada em lugar denominada “ Ribeiro Abaixo”. O povoado que ali surge é batizado de Ubá, sendo também conhecido como Ubá de Furquim, pelo fato de estar subordinado à Paróquia do Senhor Bom Jesus do Furquim.
Já nos primeiros anos do Império do Brasil, por ocasião de uma estatística coreográfica política da Província de Minas Gerais, em 1823, é relacionado como “ Distrito de Ordenanças” da cidade de Mariana com o nome de São Gonçalo do Ubá. Somente 100 anos depois, em 1923, é que teve sua denominação mudada para Acaiaca, sendo o termo, etimologicamente, originado do vocábulo tupi “ acaiacá”, ou seja a árvore conhecida como Cedro.
Acaiaca  é também  o nome da estação local da Estrada de Ferro Central do Brasil, ramal de Ponte Nova, inaugurada no ano de 1926 e que  deu novo impulso econômico à vila. A paróquia foi instituída pelo Arcebispo  D. Helvécio Gomes de Oliveira, em 1941. O município foi criado em 30 de dezembro de 1962, com território desmembrado de Mariana.